Questão:
Reforma protestante pacifica? Depois só lembram da inquisição católica né?
Michele G
2008-04-21 05:23:12 UTC
A INQUISIÇÃO PROTESTANTE

Por Fátima Apologética

Tradução: Carlos Martins Nabeto

Fonte: http://www.fatima-apologetica.org/

Um ponto normalmente omitido é que os Protestantes também empreenderam uma Inquisição totalmente submissa ao Poder Político da época. Os historiadores geralmente se referem apenas à inquisição católica e se silenciam hipocritamente sobre os eventos ocorridos nos territórios protestantes.

Os primeiros protestantes não eram distingüidos por serem os "campeões da liberdade de opinião" como querem nos fazer crer. Eles, que clamavam pela liberdade religiosa nos países católicos, em seus territórios suspendiam rapidamente a celebração da Missa e obrigavam os cidadãos, por lei, a assistir obrigatoriamente os cultos reformados; também destruíam os templos católicos e as imagens [sagradas], além de assassinarem bispos, sacerdotes e religiosos; foram muito mais radicais em seus territórios do que ocorreu nos territórios católicos.

Citaremos apenas alguns exemplos (já que [quase] todas as fontes pesquisadas apenas se referem à inquisição católica e nenhuma a [inquisição] protestante):

- Registre-se o massacre dos monges da Abadia de São Bernardo de Brémen, no séc. XVI: os monges foram assassinados ou desfolados, atirando-lhes sal na carne viva, sendo a seguir pendurados no campanário por bandos protestantes.

- Seis monges cartuxos e o bispo de Rochester, na Inglaterra protestante, foram enforcados em 1535.

- Henrique VIII mandou queimar milhares de católicos e anabatistas no séc. XVI (mas foi sua filha católica, Maria, que acabou recebendo o título de "Maria, a sanguinária"!).

- João Servet, o descobridor da circulação do sangue, foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino (porém, é comum se recordar apenas do "caso Galileu", o qual NÃO foi justiçado!).

- Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de 1.000 (mil) monges dominicanos na Irlanda, dos quais apenas 02 (DOIS) sobreviveram à perseguição.

- Na época da imperadora protestante Isabel, cerca de 800 (oitocentos) católicos eram assassinados por ano.

- O historiador protestante Henry Hallam afirma: "A tortura e a execução dos jesuítas no reinado de Isabel Tudor foram caracterizadas pela selvageria e o dano [físico]".

- Um ato do Parlamento inglês decretou, em 1652, que: "Cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta em um poste em local público".

- Na Alemanha luterana, os anabatistas eram cozidos em sacos e atirados nos rios.

- Na Escócia presbiteriana de John Fox, durante um período de seis anos, foram queimadas mais de 1.000 (mil) mulheres acusadas de feitiçaria.

- Nas cidades conquistadas pelo "Protestantismo", os católicos tinham que abandoná-las, deixando nelas todas as suas posses ou então converter-se ao Protestantismo; se fossem descobertos celebrando a Missa, eram apenados com a morte.

É um mito a afirmação de que a prática da tortura foi uma arma católica na Inquisição. Janssen, um escritor desse período, cita uma testemunha que afirma:


"O teólogo protestante Meyfart descreve a tortura que ele mesmo presenciou: 'Um espanhol e um italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura. Porém, na Alemanha [protestante] a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias (...); outras vezes, até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada (...) Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer".


O mesmo Janssem nos fornece este outro dado:


"Em Augsburgo, na Alemanha, no ano 1528, cerca de 170 anabatistas de ambos os sexos foram aprisionados por ordem do Poder Público. Muitos deles foram queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa nas bochechas ou suas línguas foram cortadas. [Ainda] em Augsburgo, no dia 18 de janeiro de 1537, o Conselho Municipal publicou um decreto em que se proibia o culto católico e se estabelecia o prazo de 8 dias para que os católicos abandonassem a cidade; ao término desse prazo, soldados passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros foram profanados, derrubando-lhes as imagens e os altares; o patrimônio artístico-cultural foi saqueado, queimado e destruído".


Frankfurt, também na Alemanha, emitiu uma lei semelhante e a total suspensão do culto católico foi estendida a todos os estados alemães (e depois se tacha a Igreja Católica de intransigente!).

- Em 1530, em seus "Comentários ao Salmo 80", Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os hereges.

- No distrito de Thorgau (Suiça), um missionário zwingliano, liderando um bando protestante, saqueou, massacrou e destruiu o mosteiro local, inclusive a sua biblioteca e o acervo artístico-cultural.

- Erasmo [de Roterdan] ficou aterrorizado ao ver fiéis piedosos excitados por seus pregadores protestantes: "[Eles] saem da igreja como possessos [do demônio], com a ira e a raiva pintadas no rosto, como guerreiros animados por um general". O mesmo Erasmo comenta em uma carta que escreveu para Pirkheimer: "Os ferreiros e operários arrancaram as pinturas das igrejas e lançaram insultos contra as imagens dos santos e até mesmo contra o crucifixo (...) Não restou nenhuma imagem nas igrejas nem nos mosteiros (...) Tudo o que podia ser queimado foi lançado ao fogo e o restante foi reduzido a cacos. Nada se salvou".

Assim, o Protestantismo destruiu parte do patrimônio cultural europeu, que era protegido e aumentado pelos monges e fiéis católicos.

- Na Zurique protestante, foi ordenada a retirada de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo os órgãos foram supressos. A catedral ficou vazia como continua até hoje. Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; a assistência à Missa era castigada com uma multa na primeira vez e com penas mais severas nas reincidências.

- Em Leifein, no dia 4 de abril de 1525, 3.000 camponeses liderados por um ex-sacerdote [católico] tomaram a cidade, saquearam a igreja, assassinaram os católicos e realizaram sacrilégios sobre o altar, profanando os sacramentos de uma forma inenarrável.

- Um fato que pareceria nunca ter ocorrido - se não tivesse sido tão bem documentado - foi o "Saque de Roma". Até mesmo muitos católicos não sabem que tal fato aconteceu. O que foi o Saque de Roma?

O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos do Renascimento. No dia 6 de maio de 1527, os membros das legiões luteranas do exército imperial de Carlos V promoveram um levante e tomaram de assalto a cidade de Roma. Cerca de 18.000 lansquenetes foram lançadas durante semanas contra a pior das repressões, ocasionando um rio de sangue costumeiramente "esquecido" pelos historiadores, que não lhe prestam a devida atenção. Um texto veneziano [contemporâneo] afirma sobre este saque que: "o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual". Os soldados luteranos nomearam Lutero "papa de Roma".

Eis mais alguns fatos [desse episódio] que a história de alguns "eruditos" se omite covardemente:

- Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos.

- Dos 55.000 habitantes de Roma, sobreviveram apenas 19.000.

- O resgate foi da ordem de 10 milhões de ducados (uma soma astronômica naquela época).

- Os palácios foram destruídos por tiros de canhões com os seus habitantes dentro.

- Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos [esportivos] das tropas.

- O rio [Tibre] carregou centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas (muitas com lanças incrustadas em seu sexo).

- As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e missas profanas com prostitutas divertiam a soldadesca.

- Gregóribo afirma a respeito: "Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram a um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O pobre sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos".

- Conta o Pe. Mexia: "Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate".

- Erasmo de Roterdan escreve sobre este episódio: "Roma não era apenas a fortaleza da religião cristã, a sustentadora dos espíritos nobres e o mais sereno refúgio das musas; era também a mãe de todos os povos. Isto porque, para muitos, Roma era a mais querida, a mais doce, a mais benfeitora do que até seus próprios países. Na verdade, o saque de Roma não foi apenas a queda desta cidade, mas também de todo o mundo".

Ninguém fala deste horror brevemente expresso nas linhas acima. Mas basta consultar qualquer livro honesto e transparente sobre a história documentada. O mundo se cala - como se cala ainda perante o assassinato silencioso de milhares de católicos por fundamentalistas muçulmanos, hindus, sikis etc, não excluindo os [assassinatos] ocasionados pelo totalitarismo de [Fidel] Castro, o genocídio de Pol-Pot e a pérfida perseguição [das autoridades da] China.

É [realmente] elegante falar mal da Igreja de Cristo, fundada por Ele mesmo e com dois mil anos de história humana, como se apenas os católicos fossem os geradores das notícias escandalosas, algumas vezes verdadeiras, mas outras vezes simplesmente inexistentes...

Vejamos agora a opinião dos "Grandes Reformadores Protestantes" sobre o emprego da violência:

[Iniciemos, observando que] uma das bases da Reforma Protestante - a [doutrina das] indulgências - foi mal interpretada pelos reformadores ou pelo povo que não tinha formação religiosa (basta fazer um estudo sincero e imparcial).

No ano de 1518, o Santo Padre o Papa Leão X emitiu uma Bula Pontifícia em que esclarecia [a doutrina das] indulgências e o seu uso. Nesta [bula] eram rejeitados muitos dos méritos que atribuíam [às indulgências]. As indulgências NÃO perdoavam os pecados nem as culpas, mas apenas as penitências terrenas que a Igreja (não um governante secular) havia imposto. Quanto a livrar as almas do Purgatório, o poder do Papa se limitava às oraçães em que suplicava a Deus que aplicasse à alma de certo defunto o excedente dos méritos de Cristo e dos Santos ("A Reforma na Alemanha", Will Durant).

De nada adiantou [tal bula], pois a Reforma seguiu o seu curso. A maneira de pensar dos Reformadores foi extremamente violenta e, muitas vezes, uma [verdadeira] apologia ao crime.

Com efeito, em 1520, vemos Lutero escrever em sua "Epitome":


"Se Roma assim crê e ensina, conforme os papas e cardeais, francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (...) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (...) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, OS HEREGES COM A FOGUEIRA, por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?"


Em um folheto intitulado "Contra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos", de julho de 1522, disse:


"Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?"


Em seu folheto "Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam", Lutero dizia aos príncipes:


"Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (...) Se pode castigar e não o faz - mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue - é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens cometerem".


Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua "Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses":


"Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (...) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia".


Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas "Cartas sobre a Mesa":


"Quem puder que atire-lhes enxofre e alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor (...) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas (...) Sejam-lhes confiscados seus livros de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que sejam expulsos do país como cães raivosos".


E a Igreja Católica é que é acusada de antisemitismo, classificando-se de "frouxas" as palavras de perdão do Papa [João Paulo II] em 2002... Algum representante da igreja luterana já pediu perdão aos judeus?

Willibald Pirkheimer afirmou, em 1529, sobre a Reforma:


“Não nego que no princípio todas as atitudes de Lutero não pareciam ser vãs, pois a nenhum homem comprazia todos aqueles erros e imposturas que foram graduamente acumulados no Cristianismo. Por isso eu esperava, junto com outros, que era possível aplicar algum remédio a tão grandes males; porém, fui cruelmente enganado, pois antes que se extirpassem os erros anteriores foram introduzidos muitos outros, mais intoleráveis que, comparados com os outros, faziam estes parecer jogos de crianças (...) As coisas chegaram a tal ponto que os defensores papistas parecem virtuosos quando comparados com os evangélicos (...) Lutero, com sua língua despudorada e incontrolável, deve ter enlouquecido ou ser inspirado por algum espírito maligno".


[Passemos agora para o] pensamento e a obra de outros pais da Reforma. Calvino também não foi um exemplo de caridade, como vemos em seus "Institutos":


"Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada".


Em 1547, James Gruet se atreveu a publicar uma nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia; seus pés foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada.

Os irmãos Comparet, em 1555, foram acusados de libertinagem e executados e esquartejados; seus restos mortais foram exibidos em diferentes partes de Genebra.

Melanchton, o teólogo da Reforma [luterana], aceitou ser o presidente da inquisição protestante que perseguiu os anabatistas. Como justificativa, disse: "Por que precisamos ter mais piedade com essas pessoas do que Deus?", convencido de que os anabatistas arderiam [no fogo] do inferno...

A inquisição luterana foi implantada com sede na Saxônia, com Melanchton como presidente. No final de 1530, apresentou um documento em que defendia o direito de repressão à espada contra os anabatistas; e Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia: "Isto é de meu agrado".

Zwínglio, em 1525, começou a perseguir os anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios até a fogueira.

John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar na fogueira cerca de 1.000 mulheres acusadas de bruxaria na Escócia.

Acerca da Reforma [Protestante], disse Rosseau:


"A Reforma foi intolerante desde o seu berço e os seus autores são contados entre os grandes repressores da Humanidade".


Em sua obra "Filosofia Positiva", escreveu:


"A intolerância do Protestantismo certamente não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável".


A violência não foi exercida apenas contra os católicos; na verdade, os reformadores foram enormemente violentos entre eles mesmos, como percebemos nas opiniões que emitiram entre si:

- Lutero diz: "Ecolampaio, Calvino e outros hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos e bocas mentirosas".

- Por ocasião da morte de Zwínglio (1531), Lutero afirmou: "Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!", e também: "Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros a seguir os seus erros".

- Zwínglio não ficou atrás e dizia acerca de Lutero: "O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece realmente que uma legião [de demônios] o possui".

[A inquisição evangélica] suspendeu sistematicamente o Catolicismo nas áreas protestantes.

- Em Zurique, na Suiça, o comparecimento aos sermões católicos implicava em penas e castigos físicos. Mesmo fora do perímetro da cidade, era proibido aos sacerdotes celebrar a Missa e, sob a ordem de "severas penas", era proibido ao povo possuir imagens e quadros religiosos em suas casas.

- Ainda em Zurique, a Missa foi prescrita em 1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa dos templos [católicos]. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e o território. Um observador contemporâneo, Willian Farel, escreveu: "Ao sermão de João Calvino na antiga igreja de São Pedro seguiu-se desordens em que se destruíram imagens, quadros e tesouros antigos das igrejas" (ou seja: novamente uma parte do patrimônio histórico-cultural da Europa foi destruído, desta vez por instigação direta ou indireta de João Calvino).

- Strasburgo, 1529: o Conselho da Cidade ordenou a destruição dos altares, imagens e cruzes, além das igrejas e conventos. O mesmo ocorreu em Franckfurt. Na convenção de Hamburgo, em abril de 1535, os concílios dos povos de Lubeck, Brémen, Hamburgo, Luneburgo, Stralsund, Rostock e Wismar decidiram pelo enforcamento dos anabatistas e açoitamento dos católicos e zwinglianos.

- Na Escócio, John Knox, pai do presbiterianismo, proibiu a Missa sob pena de confisco de bens e açoites públicos. Ocorrendo a reincidência, a pena capital era aplicada ao infrator.

Poderíamos continuar falando, pois há muito material a respeito, porém, cremos que bastam estes exemplos para demonstrar que a Reforma Protestante não foi pacifista, nem foram os reformadores vítimas inocentes. A intolerância e a violência foram parte integrante de suas vidas. (...)
Quinze respostas:
✬ ✬ ✬Aperto✬ ✬ ✬
2008-04-21 11:31:19 UTC
Michele G., nem vou responder sua pergunta, porque só li até a metade, muito bem dissertado por sinal! Vou responder a Aguida, porque ela escreve bem dando provas de ter sentado por muito tempo num banco de escola,mas sua cabeça tem o miolo do tamanho de um piolho de cobra! Vai ser bitolada assim no inferno,sô! Nota-se que realmente segue a bíblia como se ela fosse uma lagartixa, mas não segue os ensinamentos contidos nela!
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2008-04-21 12:30:07 UTC
Bonaparte dizia "...Dê poder aos oprimidos e eles se tornarão os piores opressores..."

Se até metalúrgico, quando sobe ao poder deslumbra, imagina o que não fazem os que se denominam embaixadores do reino de deus !

ڭ
Cássîö - Cåssîüs
2008-04-21 13:00:42 UTC
Eita...isso aqui é um livro??? Não vou ler tudo isso.....fica para´próxima pergunta..mais curta...mais objetiva
Sifo Dias USUÁRIO BOTTOM
2008-04-21 12:34:55 UTC
muito grande sua pergunta, seria melhor ter postado somente o link do texto. os evangelicos também escondem a recente ku klux klan, essa ninguém pode negar, há vários videos e fotos da época pra comprovar sua existencia.
Talita Kumi
2008-04-21 12:29:31 UTC
Vc poderia fazer um resumo ou é demais?
Allbright em mudança
2008-04-21 13:02:56 UTC
Ninguém se lembra também dos mais de 5 MILHÕES de mártires cristãos, que morriam por não admitirem a divindade dos imperadores romanos.
sctorquato
2008-04-21 13:01:32 UTC
Michele, Tanto os protestantes como os católicos omitem suas mazelas, mas a necessidade do poder é um problema muito sério nesta terra e isto vem afetando violentamente os ensinamentos religiosos. Os descendentes do Cristianismo esploram a dependência e ignorância do homem para o exercício do deste poder.

Jesus disse: Não vim aqui trazer a paz e sim a discordia.

E esta discórdia existe.

Devo dizer-lhe que os sacerdotes egípcios conheciam o monoteismo e aplicavam o politeismo para manterem a sociedade controlada.

Nossa ignorância é muito grande pois pensamos que a simples adoção de uma religião nos leva a Deus. Por isso eu digo que usamos o templo como bengala para chegarmos a Deus.

Não adianta ficarmos frequentando templos e orando se não temos um comportamento adequado com as normas Divinas.
pacificador
2008-04-21 12:53:11 UTC
Minha querida, belo texto este seu, até fiz um ctrl "C" e ctrl "v", mas o que vc tem que entender qual a diferença de "reforma protestante" para "fanatismo religioso", porque o que houve na reforma protestante foi 95 teses colocadas na porta de um convento protestando contra o que vinha sendo feito ao povo.

Motivos

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.







A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.

A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.

Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).

No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.

O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.



A Reforma Luterana

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.

As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época.Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.



A Reforma Calvinista



João Calvino: reforma na França



Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).



A Reforma Anglicana

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.



A Contra-Reforma

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento ( Concílio de Trento ) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido :

- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;

- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias

- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.



Intolerância

Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.

A Reforma Protestante



INTRODUÇÃO



Não há como negar a influência da reforma em nosso século. Qualquer livro de história que aborde o tema: idade média, tem obrigatoriamente a necessidade de discorrer sobre um dos principais marcos dessa época que veio a ser conhecido como “A Reforma Protestante”, liderada pelo monge agostiniano Martinho Lutero. Todavia, apesar de tão velho (quase 500 anos) ainda é um tema vivo em debate hoje em dia.



Mas o que venha a ser “A Reforma Protestante” ? Por que começou ? Quais foram as suas principais causas ? Quem foram seus líderes ? Não pretendendo ser prolixos ao analisarmos este assunto, mesmo porque, existem livros abalizados para tratar de forma exaustiva desse tema, desejamos dar apenas uma sinopse do mesmo.





UMA ÉPOCA PARA REFORMAS



Antes de adentrarmos ao tema proposto, vamos acentuar as razões que levaram à causa.



Os historiógrafos mostram que ao fim da idade média os fundamentos do velho mundo estavam ruindo. Houve várias transformações nessa época, mesmo antes, cuja importância não podem ser alienadas do pano de fundo histórico da reforma. As mudanças foram cada vez mais acentuadas com as descobertas de novos mundos por Colombo e Cabral . A idéia de um estado universal foi cedendo lugar ao conceito de nação-estado. Com a formação das cidades, a economia comercial tomou lugar da feudal. Isso teve conseqüências sociais, pois o estilo de vida das pessoas começou a ascender formando uma classe média forte - a burguesia. Também no campo da cultura e da arte com o surgimento do Renascimento as transformações intelectuais fizeram com que o protestantismo encontrasse apoio para seu desenvolvimento. Urge rememorar que todas essas mudanças afetavam direta ou indiretamente a Igreja Católica Romana. Mas nenhuma delas talvez, se fez sentir mais, do que as que ocorreram no campo religioso.





ANTECEDENTES DA REFORMA



É claro que de acordo com os pressupostos históricos que o historiador vier aplicar na interpretação da reforma, irá determinar a sua causa. Assim, temos várias correntes e escolas pelas quais os historiadores farão sua análise crítica da reforma de maneira puramente racionalista secular, tais como aquelas que só vêem as causas da reforma nos fatores político-sociais, outros no fator da economia e outros ainda vêem a reforma puramente como produto do intelectualismo. Entretanto, uma cosmovisão puramente racionalista tende a distorcer a definição e dar razões incompletas e deficientes à verdadeira origem da reforma. Ora, se analisarmos o assunto somente sob a ótica religiosa, ignorando a corroboração de todos esses fatores seculares e o impacto que tiveram sobre o movimento reformista é tão errado quanto analisar a reforma sem levar em conta a sua principal causa, qual seja, a religiosa. Na verdade, a reforma protestante nada mais é do que o cumprimento de um clamor por mudança religiosa, ainda que de maneira esporádica através dos anos anteriores à própria origem da reforma.



Vejamos então:



Nas últimas décadas da Idade Média, a igreja ocidental viveu um período de decadência que favoreceu o desenvolvimento do grande cisma do Ocidente, registrado entre 1378 e 1417, e que teve entre suas principais causas a transferência da sede papal para a cidade francesa de Avignon e a eleição simultânea de dois e até de três pontífices. O surgimento do "conciliarismo" - doutrina decorrente do cisma, que subordinava a autoridade do papa à comunidade dos fiéis representada pelo concílio - bem como o nepotismo e a imoralidade de alguns pontífices demonstraram a necessidade de uma reforma radical no seio da igreja. Por outro lado, já haviam surgido no interior da igreja movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais consentânea com o Evangelho. No século XIII surgiram as ordens mendicantes, com a figura de são Francisco de Assis. Outros movimentos reformistas surgiram em aberta oposição à hierarquia eclesiástica. No século XII os valdenses, conhecidos como "os pobres de Lyon" ou "os pobres de Cristo", questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado, considerando a si mesmos os únicos puros e perfeitos. Os Petrobrussianos rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres. No século XIV, na Inglaterra, John Wycliffe defendeu idéias que seriam reconhecidas pelo movimento protestante, como a posse do mundo por Deus, a secularização dos bens eclesiásticos, o fortalecimento do poder temporal do rei como vigário de Cristo e a negação da presença corpórea de Cristo na eucaristia. As idéias de Wycliffe exerceram influência sobre o reformador tcheco João Huss e seus seguidores no território da Boêmia, os hussitas e os taboritas, nos séculos XIV e XV. Entre essas vozes protestantes estava também a do monge dominicano Girolamo Savanarola o qual, a mando do papa, foi preso, torturado e enforcado.



Em posição intermediária entre a fidelidade e a crítica à igreja romana situou-se Erasmo de Rotterdam. Seu profundo humanismo, conciliatório e radicalmente oposto à violência, embora não isento de ambigüidade, levou-o a dar passos importantes em direção à Reforma, como a tradução latina do Novo Testamento, afastando-se da versão oficial da Vulgata; ou a sátira contra o papa Júlio II, de 1513.





O ESTOPIM PARA A REFORMA



A faísca veio em 1517, ocasião em que a campanha das indulgências para a basílica de São Pedro em Roma estava a todo vapor. Tetzel um padre dominicano, pregava sobre as indulg
2008-04-21 12:44:11 UTC
Sempre escrevo aqui que a reforma protestante teve como motivadora a cobrança de indulgências. Tanto a inquisição como as Cruzadas nunca foram objeto de oposição dos reformadores. Engraçado que hoje protestantes normalmente falam mal do passado da igreja católica como se esse passado nunca tivesse sido deles. E mais engraçado ainda é que só vemos hoje a venda de indulgências em algumas igrejas que seguem a reforma protestante.
ratunamatata
2008-04-21 16:35:10 UTC
É ! Contra fatos históricos não há argurmentos ..... más é uma pena michele , esses fatos serem espostos em uma contra partida ou defesa da insensatez e selvageria do homem em nome de uma fé .... Se formos falar de católicos e protestantes , vamos encontrar na história muita coisa feia

cometido pelos seus lideres , vamos verificar que muitos morreram ou foram exilados por sua crenças e convicções , geralmente julgados e condenados por suas próprias denominações sejam católicos ou protestantes , se julgarmos um lado com paixão , não vamos ver o outro lado e nem a nobreza de sua causa ...

Eu posso analizar esses fatos e procurar aplicar em minha vida alguma lição , pois sei que nenhum lado está 100% correto e seus representantes falham muito e ,as vezes, até demais! na própria história da biblica temos alguns casos de homens que tinham tudo pra acertar , más erraram nas suas decisões politicas e pessoais , Davi , Salomão , Sansão etc... e muitos outros homens que tiveram tão próximos de DEUS , más pelo mau uso do seu livre arbitrio , se afastaram Dele e trouxeram muita tristeza para o povo , más Deus em sua sabedoria e seu tempo soube contornar esses erros por amor aos outros filhos seus e os da proxima geração ....

Nós estamos aqui hoje e podemos analizar todos esses fatos e observar o que Deus fez pra nós ne nossa geração ,

más tambem podemos hestereotipar idéas e denominaçãoes e até pessoas com suas crenças , e acabar criando novas reformas dentro de reformas e nunca ficarmos satisfeitos com a liberdade que conquistamos ou , que foi conquistada para nós , liberdade esta tanto politica quanto espiritual ...

Portanto lembresse que parece ser um abto da maioria dos governantes , tanto do passado como os de hoje usar pensamentos e ações corajosas do passado para fins não muitos nobres e justos , é o caso do que fizerem com o cristianismo original , podemos dizer que Cristo fez uma ''reforma'' más observe no que tranformaram a causa de Cristo ... ai veio a reforma protestante , más há história nos conta o que fizeram com essa reforma , e assim caminha a humanidade com passos de formiga , como vemos na tal democracia ...

O que nos resta é viver o Cristianismo da maneira mais original possivel , ou seja , viver ele da forma como Cristo deixou , "pois esse telefone sem fio do cristianismo" não é um modelo perfeito a ser seguido ,principalmente se apregoado por reis e governantes ,más se tivermos um pouco de boa vontade religiosa e espiritual , com certeza podemos deixar novas" boas reformas" para nossos semelhantes e até para nossos filhos , se todos seguissemos Cristo como ele nos pediu , não precisariamos de reforma , pois falando literalmente , só precisa de reforma aquilo que está velho ou destruido, e definitivamente não é o caso das lições e exemplo que o nosso Senhor nos deixou....... falouuuu ! bjosssss
?
2008-04-21 13:40:02 UTC
Isso só prova que ninguém é santo, quando se trata de religião, e cada qual procura puxar a lenha para seu lado.

Só acredito que seu propósito é salutar e sincero se agora colocares os desvarios da vossa igreja, com a mesma dedicação que atacas os crentes, visto que, não existem mais protestantes, Lutero foi, pois protestava contra a doutrina da igreja da qual fazia parte.
Celso Jr
2008-04-21 13:07:43 UTC
Belo trabalho, os fatos falam por si.

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Se você ler as revistas de História escritas por HISTORIADORES verá que os dados sobre a Inquisição Católica estão sendo revistos tendo em vista que a quantidade de mortos foi SUPERESTIMADA, leia a História Viva de 08/2004 que é tradução de uma edição francesa.

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Fuja da Aventuras na História que é escrita por jornalistas interessados em vender revista.
HOPE
2008-04-21 15:43:09 UTC
Chega, já não aguento mais ver tantas acusações com dados de coisas que aconteceram a milênios. Católicos e protestantes erraram muitas vezes ao tentar doutrinar, mas isso já aconteceu a muitos e muitos anos, os pecadores desta época já estão mortos e enterrados e ficar falando destas brutalidades só levará a mais intolerância religiosa nos dias de hoje.

Devemos enterrar o passado e tentar viver bem hoje, sem trocarmos acusações de erros cometidos por nossos ancestrais. se fizermos o possivel para vivermos em paz o mundo será um lugar melhor e sem dúvidas erros do passado nunca mais voltarão a se repetir!
solamericano
2008-04-21 12:27:49 UTC
(Lucas 6:46) - E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo?



(Marcos 9:39) - Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim.



(Lucas 9:50) - E Jesus lhes disse: Não o proibais, porque quem não é contra nós é por nós.



(Mateus 12:30) - Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.
Águida
2008-04-21 16:01:32 UTC
Não se pode provar nada contra os protestantes mostrando fontes católicas.



O mais importante é observarmos qual é a sã doutrina de que os apóstolos falavam (I Tm 4.3; II Tm 4.3,4).



Ainda que os católicos não assumam, tratam Maria como deusa. Será que algum católico já se perguntou por que nenhum apóstolo na Bíblia jamais ensinou que devemos orar para outro que não fosse o próprio Deus?



Nem Pedro, a quem os católicos consideram o primeiro papa, ensinou a intercessão de outro que não fosse o próprio Cristo Jesus.



A Igreja Católica ensinou mentiras ao povo por séculos, mas Deus está abrindo os olhos espirituais das pessoas, que estão sedentas para conhecer um Deus que é impossível de ser achado no meio católico, onde o Filho de Deus é colocado como um intercessor a mais, e não como o único e suficiente intercessor e mediador entre Deus e os homens.



O Catolicismo peca quando ensina ao povo intercessores múltiplos, quando a Bíblia é muito clara sobre quem é o nosso único advogado (I Jo 2.1). Sem falar na veneração às imagens, rito nunca praticado pelos cristãos primitivos.



Por trás do ensinamento romanista de que, “a honra devolvida nas santas imagens é uma veneração respeitosa”, está a intenção de se ver protegido, guardado, ou que o santo representado na imagem venha interceder pelo pedinte, e isso é pecado de idolatria e de feitiçaria, pois o espírito de quem já morreu não deve ser invocado pelos vivos, segundo a Bíblia (Is 8.19; Ec 9.5,6).



A Igreja Romana tem ensinado há séculos que os santos e Maria intercedem pelos fiéis; ora, se eles já partiram e seus espíritos são invocados, isso é invocação de quem já morreu e é pecado (Dt 18.10-12; Is 8.19). Essa prá­tica parece mais com o espiritismo do que com o cristianismo.



A Bíblia mostra somente Jesus Cristo (Jo 14.6; I Tm 2.5; Rm 8.34; Hb 7.22-25) e o Espírito Santo (Rm 8.26,27) como nossos intercessores junto a Deus.



A doutrina católica também confunde-se na intercessão de humanos por humanos. A Bíblia ensina que um humano pode interceder por outro somente se AMBOS estiverem vivos em carne, no nosso mundo, jamais estando um deles no além (Mt 5.44; Cl 1.9,10; I Tm 2.1,2).



Não vemos exemplos na Bíblia de intercessão de algum servo de Deus, estando no nosso mundo, em favor de alguém do além (como as missas católicas pelos mortos).



Ou a intercessão de algum ser humano, que foi para o além, em favor de alguém daqui (como os santos, Maria ou qualquer outro ser humano [criatura] que já partiu, intercedendo pelos daqui).



Deus te abençoe.


Este conteúdo foi postado originalmente no Y! Answers, um site de perguntas e respostas que foi encerrado em 2021.
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